01 fevereiro 2009
Cuido para que eu não me transforme em um rio sem palavras. Uma placa que não aponta direção. Fosse um grão que descesse de um talo. Fosse uma formiga que esquece de carregar sua folha. Mas não. Eu de mim não sei uma gota. Pois se soubesse pelo menos isso, já era o suficiente para me afogar. Há um pouco de tempestade em cada palavra, há “uma gota de sangue em cada” forma que meus olhos identificam. Deixo o que não posso, ofereço o que me falta: palavras – como se fosse o mergulho que eu jamais ousei dar em mim mesmo.
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São poucos os que sabem se descrever ou até mesmo os que se conhecem por inteiro. A cada dia descobrimos uma parte de nós que se revela ao caminhar da vida. Mas o pouco, ou nada, que você diz não saber de você mesmo foi muito bem descrito. Gostei das palavras.
Obrigada pela visita no meu blog!
Beijos!
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