18 setembro 2007

 

DIÁRIO DE UM AMIGDALITANDO (3)


VII.

Sim, por fim minha Amiga/dalite foi embora. Fechou a porta com o focinho murcho. Escapuliu como se nada devesse. Após alguns dias de estorvo para comigo ela se foi com o “rabinho entre as pernas”. É verdade que os antibióticos ajudaram muito. Entretanto, toda ajuda é válida quando o que está em jogo é o fim de uma agonia. Foi nesses dias que pensei o quanto a gente não valoriza quando nossa saúde quando está em pleno viço. Parece que só aprendemos a valorizar nosso pulsar quando riscos afrontam nossos caminhos. Ah, mas não quero sequer me alongar nesse blá, blá, blá de amigdalas. Ou mesmo Amigdalite. Importa que ela se foi. Só que não é um ir e acabou-se. É sempre um ir com arzinho de ainda volto. Que volte! Enquanto existir antibióticos e bisturi, não temo a minha Amiga. Fico por aqui, pois esta visita já me encheu e já deu o que falar. Calo, portanto, como cala um defunto durante o fim de uma agonia.

Comments:
Wagner, excelente sua aula sobre a amidaglite.
É realmente um período muito ruim para a saúde de todos. Enquanto o inverno não se vai, as doenças permanecem por aqui, fazendo sofrer.
Vim agradecer sua visita, e dizer que será sempre bem vindo.
Apareça quando quiser, como deve ter percebido, sou uma pessoa simples, uma mãe e avó que adora a família, e isso me dá muito assunto.
Está convidado.
Um beijo, e cuida bem de sua garganta.
 
Obrigada pela visita...
Volte sempre...
Cuida bem de ti, pois Garanhuns nessa época ainda é frio... nada como um leitinho e mel á noite para aliviar.
bs,
 
que bom, também andei dodói mas estou melhor......

garganta, na medicina oriental, na verdade é fígado, sabia?

beijocas,

MM.
 
A amigdalite incômoda se foi mas deixou a candura de um carinho de mãe zelosa. Amor de mãe não cala mesmo que em silêncio. Amor de mãe é guardião.
Me deliciam teus textos.
Carinhos Wagner
 
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