08 dezembro 2006

 

DO SUICÍDIO AO LANCHE
Experiência interessante tive hoje: Conversar em casa de uma amiga, numa roda de colegas, sobre suícidio; comendo bolacha recheada (de chocolate) e tomando Coca-cola. Não nos preocupamos em chegar a nenhuma conclusão. Nem tampouco saber o motivo real que leva uma pessoa a suicidar-se. Conversa descontraída mesmo. Só como deixa de um fato que acontecera há poucos dias aqui em Garanhuns: um jovem que enforcou-se num pé de árvore em frente a sua casa.
Cheguei à residência dessa minha colega, faminto. (Após uma tarde cansativa no trabalho e um início de noite febril, diante da avaliação insossa que fiz Faculdade.) Preferi deixar o suicida no lugar dele. Opinei pouco. O lanche me atraíra mais. Alguns de meus colegas ao escutar os relatos uns dos outros, sobre histórias de suicídio, estacavam com o copo na mão, também a outra mão, com o biscoito em direção à boca. Gostei dessa hora. Aproveitei para comer e beber mais que eles.
Sim, experiência boa; percebo que a vida às vezes passa doce, como bolacha de chocolate recheada, e nós a abortamos, suicidamos nossa fome para ouvir as inevitáveis desgraças dos outros, muitas vezes isso contribuindo para nosso caos e ruína. "Que o morto/ se guarde no que é seu".

Comments:
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e o pior é q tudo indica q Rimbaud n era homosexual, como o filme q mostar. Tudo calunia da mulher de Verline, q tinha ciumes da admiração que tinha este para com o jovem poeta. a coisa pegou e agora Rimbaud é viado. "N case viu". Até onde se sabe da vida dele, ve-se q tinha involvimento com mulheres. Hollywood lascou O poeta.

esse é teu diario? cade o enfoque poètico q vc falou?

Wagner bata na tua cabeça q se nós somos poetas, escritores. temos q escrever diferente dos outros. "escrever bem n é escrever literatura" Carrero citado por Nivaldo.

tá bem escrito, mas tem enfoques poeticos?

vc, convivendo com as crianças do SESC, tem tudo para aumentar a sua visão poetica das coisas. A poesia pura está na criança.

guinho vamos nos entregar a ARTE da literatura.

na moral, a literatura exige afogamento.

afoguemo-nos.
 
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